De acordo com a noticia da TVI – Toneladas de desperdício de roupa formam montanha em deserto chileno | TVI24 (iol.pt) estima-se que mais de 39 mil toneldas de roupa se encontrem no deserto do Chile formando uma pilha gigante.
As roupas n#ao usadas, são feitas na china e sudeste Asiático. Estas roupa são compradas, de forma grossista, com o objectivo de serem revendidos na América do Sul. Estas peças são por norma restos de coleções feitas para serem vendidas na Europa e Estados Unidos.
Quando o porto de Iquique, o comprador da roupa, não a consegue vender acaba por descarta-la.
De acordo com a AFP, cerca de 59 mil toneladas de roupa chegam todos os anos aos portos de Iquique para serem vendidos. No entanto, estima-se que pelo menos 39 mil toneladas de roupa que não encontraram comprador acabem por ser despejadas no deserto.
Estes têxteis, despejados no deserto não são biodegradáveis e contêm produtos quimicos. Muitos aterros municipais não os aceitam.
Infelizmente não é a primeira vez que abordamos a actual insustentabilidade da indústria da moda – Poluição: O lado negro da moda – blog de moda (roupeiro.pt)
Estima-se que produção de roupa duplicou no perído entre 2000 e 2016. Em média cada pessoa comprava mais 60% de roupa em 2016 do que comprava em 2000.
A ind´ustria da moda contribui, estima-se, contribui com cerca de 10% da pegada de carbono na atmosfera.