Pequenas e inocentes. A única culpa que atríbuimos às beatas é no mal que o tabaco faz aos fumadores. Na realidade ainda lhe atríbuimos um papel benigno, de filtrar algumas substâncias mais perigosas.
O que muitas vezes ignoramos é que, as pontas de cigarro, são a forma mais comum de lixo à face da terra, já que cerca de 4,5 trilhões de pontas de cigarro são deitadas fora todos os anos em todo o mundo.
As beatas atiradas ao acaso não são apenas uma questão estética ou de limpeza. Semeadas pelas ruas e praias espalham os quimicos retidos. As beatas, arrastadas pelo vento, acabam invariavelmente nos cursos de água e no mar. Formaldeído, nicotina, arsénico, chumbo, cobre, crómio e cádmio são alguns dos quimicos que espalham por aí.
Com o objectivo de acabar com este flagelo surgiu o “beat the butt“, um projecto português, de elevado valor social, que se propõe acabar com as beatas na rua.
O projecto é constituido por várias iniciativas que passam por sensibilizar e intervir junto dos fumadores. Fazem frequentemente limpeza de praias, divulgação e desenvolveram um produto que se propõe ajudar: Um porta maços que contém espaço para beatas. Acabaram as desculpas para deitar a beata para o chão.
Uma rede de recolha, espalhada por gasolineiras e outros pontos de venda de tabaco, irá recolher as beadas e dar-lhe o devido tratamento.
Uma pergunta comum que recebem é se não consideram que o porta maços possa ser visto como um incentivo ao tabaco. Negam essa ligação com determinação. O objectivo é claro, acabar com as beatas, não promover o tabaco.
Neste momento o projecto procura ganhar massa critica através de seguidores nas redes sociais. Isto permitirá comprovar o seu interesse social e abrir novas possibilidades de crescimento do projecto.
Ajude o projecto a crescer e afirmar-se. Siga no facebook: Beat the Butt | Facebook e divulgue.
