Magreza extrema não entra

A LVMH e a Kering –  proorpietárias da Louis Vuitton, Christian Dior, Givenchy, Gucci e Saint Laurent – anunciaram que iriam deixar de recorrer a modelos de tamanho XXS e, nos casos de apresentações de roupas para adulto, a menores de 16 anos.

Em comunicado, o magnata François-Henri Pinault, diretor da Kering, afirmou: “Esperamos inspirar toda a indústria a seguir-nos, numa verdadeira mudança das condições de trabalho das modelos de moda”. Esta declaração foi feita no arranque da Semana de Moda de Nova Iorque.

Em Maio entrou em vigor, em França, a legislação que proíbe o recurso modelos extremamente magras. Caso as empresas incorram contra esta lei habilitam-se a pagar multas que podem chegar aos 75 mil euros e penas de prisão até seis meses para os responsáveis das empresas em questão.

Sendo casas de referência no mundo da moda espera-se que influenciem o comportamento das congéneres e marquem uma nova etapa. A pressão pública tem sido muita e este passo pode ser o primeiro de vários para acabar com a pressão do ideal de magreza extrema na mulher. Não sendo seguramente a chave única é um passo que poderá ajudar a reduzir distúrbios alimentares como a anorexia  e esperemos que ajude a auto-estima de muitas mulheres que têm estes modelos por referência.